segunda-feira, 18 de maio de 2009

The end of the Romance

Amar é difícil mesmo.

Não da nem pra controlar.

É como se você dependesse disso, pra poder aprender sair de noite, e apreciar aquela árvore tão verde que sempre esteve ali, mas nuca fora vista.

Você tem os olhos grandes. Arregalados e brancos como a lua, beybee.

Você espera uma palavra meiga e romântica antes de ser apenas "cantada", não é? Mas foi você mesma quem me trouxe aqui. Foi você mesma quem disse estar pronta para enfrentar tudo para ficarmos juntos.

Mas eu era imaturo o suficiente para não saber amar, e me confundi com a luz dos seus lindos olhos grandes como a lua.

Perdi-me, num sentimento que não era capaz de definir.

Tive medo.

Perdoe-me, amor.

Agora a maturidade chegou. Mas não estamos mais juntos.

Talvez uma vida inteira se deva definir num instante sequer. Apenas um, pra determinar alegrias... Para provocar tristezas...

Sim ela chegou! Mas a maturidade agora, é aproveitada com outras luas... Com outros olhos... Com outros sentimentos, amor.








Texto por Jefferson Almeida

Na vitrola: The Killers - Read My Mind


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ps: I have you in the mind as a present past

sexta-feira, 15 de maio de 2009

200 anos, e continue contando...

Envelhecer não é tão ruim...

Envelhecer traz maturidade. Sabedoria pra definir a liberdade.

A representação de todas as coisas esta nos olhos frigidos e calados de um ancião.

Lá você encontra toda a verdade, vivida por anos a sorrir. Por anos a chorar.

As mãos mostram o quão maldosa é a vida, que fragmenta cada partícula de força de seu corpo, transformando tudo em rugas. Rugas.

Os cabelos brancos mostram rapidamente a intenção vitoriosa de ter chegado tão longe, tão perto.

Perto da felicidade;

Do amor perfeito;

Da mutua confiança;

Da alegria! Dos sonhos!

Quando você era jovem, esperava por alguém bonito pra te salvar da sua angustia e medo. Anseios e receios.

Você não era Jesus, mas pensava viver pra sempre! Sempre!

Então, vamos escalar essa montanha beybee?!

Suba e procure pelo fogo que queima toda noite, quando você sonha!

Procure por aquilo que um dia te agradou... Que te enganou com a ilusão de uma perfeição que não existe! De uma imortalidade que sangra!

Os cabelos brancos mostram rapidamente o fracasso de ter chegado tão longe, tão perto.

Perto do declínio da loucura;

Perto da montanha que arde em brasas;

Perto da brasa;

Da casa de cera; Do telhado de vidro;

De pessoas, pessoas que insistem no erro, procurando sempre por resultados diferentes...


Ora se não é o destino, um simples sinônimo a qual nos diz: NÃO É PERMITIDO SONHAR!


Ora se ele não é apenas a representação turva de algo que escolhemos. Que vivemos escolhendo.



E dirão os cabelos brancos:
Duzentos anos, e uma vontade louca de aprender, porque não se pode saber de tudo...






Texto por Jefferson Almeida

/ The killers