quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

The wickedness of the world!


Ele segue pelas ruas, e bate um vento frio.
Enquanto, do outro lado, é tramada mais uma emboscada.
Ele anda livremente, sem temer a nada, seguindo o lema, seguindo na estrada.
Um dia foi diferente. Foi fatal.
Uma unipresença lhe atacou, meio rápido, meio informal...

Agora tudo é cinza, é xadrez. O sol nasce quadrado outra vez!
Um lugar errado, um alibe e um crime. Quem dera não estivesse com pernas para andar até aquela armadilha!

Algumas bebidas que alteraram sua percepção, não foram suficientes para lhe atrapalhar a visão de tudo que se passava a sua volta,
E numa busca desesperada tenta encontrar solução.
Era novo demais. Inocente demais. Protegido de uma guerra que seria inevitável, e mantido numa cúpula que certamente se abriria algum dia.

Agora ele se lembra de coisas que não tinham importância em situações normais.
Enquanto lançam mais um, ele continua sozinho, exceto pela única pessoa que lhe estendeu a mão.
Um desconhecido...

Mas, agora tudo é cinza, é xadrez. O sol nasce quadrado outra vez! Um lugar errado, um alibe e um crime. Quem dera não estivesse com pernas para andar até aquela armadilha!

O desespero é musical, e a sinfonia do conserto é turbulenta e agressiva!
Nada poderá ser explicado, as provas o condenaram,
O que resta é esperar nova vida, aonde ele possa vir como um soldado
Virá como um guerreiro, lutará na guerra, destruindo cúpulas emergentes da dor de ser enganado.

Mas, por enquanto, tudo é cinza, é xadrez. O sol nasce quadrado outra vez! Um lugar errado, um alibe e um crime. Quem dera não estivesse com pernas para andar até aquela armadilha!

Por Jefferson Almeida


Na vitrola: Julian Plenti (album) Skyscraper!

PS. tudo não passou de um sonho...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

_Tips of Life. Life Bids!

Para os dias de chuva, guarde o sol que brilha agora
Para as nuvens negras que chegarão lhe roubando a paz e a quietude, guarde os sorrisos de hoje
Para futuras decepções, memorize os bons momentos.

Guarde seu entusiasmo hoje, para explicar a dor amanhã
Tenha na mochila o mapa para loucura, quando a lucidez insistir em lhe entediar
Use suas pernas hoje, para o dia em que não puder andar

Use seus olhos hoje, e quando a cegueira apenas lhe fizer sonhar, relembre!
Seja jovem! Ouse! Erre! E quando a vida vier lhe cobrar experiência, seja sério, e mostre
Que o tempo não foi perdido, e os tropeços não foram em vão

Chore, e ache que nada vai mudar!
Amanheça, e reconheça que tudo não passou de um delirio idiota!
Beba, e aguente a ressaca! Frequente uma boate noturna, e vá a igreja

Case-se, multiplique-se, encha a terra, e faça com que tudo se repita, sem parar...
Ensine, esconda, minta sobre o que virá, e veja que nada adiantará, pois o final é escrito sempre da mesma maneira...
Multiplique-se, e veja tudo retornar, reduntante, novamente, sem parar!

Por Jefferson Almeida

Na vitrola: Shadowplay - The Killers! (Na verdade, homenagem ao meu fã Ian Curtis, que dançava muito em sua mistura epilética!)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

_Informal!


Tentarei treinar meu lado objetivo, tentando deixar um pouco de lado o que é intrínseco de mim, e mostra-se presente a cada atitude minha: A subjetividade, aliada a capacidade de ser 'antitésico'.
Por algum motivo, hoje fui impactado por uma vontade louca de andar de bicicleta ao som de uma das minhas bandas preferidas. Estava com a bike. Estava com o fone. Era noite. Cedi a meus desejos, e passei a pedalar. Sem rumo, sem destino, sem causa, razão, ou explicação lógica que me fizesse empurrar os pedais, e 'rodar a roda' da minha bicicleta.

Procurei então um lugar na minha mente que completasse aquele momento. Aquilo que estava dentro de mim e que me fazia sentir inspirado. Não sei se com perfeição, mas fui parar em uma avenida enorme, aonde não se costuma ter muito movimento. Ela acompanha a linha do trem desde S. Miguel, Até o Itaim, e continua seu trajeto, de formas e curvas diferentes. Iluminada com luzes laranjas e brancas, e divida por um canteiro grande de terra, grama, e algumas pequeninas árvores. Dividindo assim, mão direita e mão esquerda. Como estava com o fone, preferi pegar a 'contra-mão', pois assim veria a aproximação de um possível veículo, ou qualquer O.V.I.N.I rsrs.

Parei de pedalar por alguns momentos. Me veio a mente flashs do passado. Lembranças boas, saudosas, tranquilas e sereníssimas. Sorte a minha que a rua era de pouco movimento, e com 'ar de outono'. O vento estava forte, mas não estava gelado. A blusa estava aberta, e eu estava simples, de chinelo e bermuda. Praticamente tudo era familiar. Antigamente fizera aquele percurso com uma pessoa especial até hoje. Ao lembrar disso, lembrei também daquela casa, daquela pessoa, e daquele tempo bom. Pois bem, aproveitei a solidão da rua, e parei em frente da casa. Casas de aluguel são engraçadas e irônicas. Hoje em dia é uma outra família que mora ali, e parece ser a mesma casa... Com aquela mesma menina de alguns anos... A minha menina! Lembrei de risadas, de promessas, de choros, de broncas, de declarações, de juras, de alegrias, e daquele sentimentozinho que bate bem la dentro do nosso coração, quando encontramos o primeiro amor. Sim, desafiarei meu medo de ser claro, e direi que era Ela, a primeira namorada (como se não estivesse claro! =p).

Special Needs começa a tocar, e eu começo a pedalar novamente. Os pensamentos na minha mente são agradáveis de se pensar. Não são doloridos, não machuca. Os segundos se passam, o asfalto fica pra trás e tudo parece meio estático ainda. Sou muito observador. Gosto de andar e olhar as pessoas, sem que elas percebam a minha presença. Gosto de observar as coisas! Gosto muito! E como haviam poucas pessoas na ocasião, pensei até em aquecimento global, vejam! rs. Pensei na alteração que o homem vive fazendo no ambiente em que vive. Como essa órbita é engraçada, natural e estranha ao mesmo tempo, sei lá.

No fone uma canção, na mente uma inspiração, embalado por "The Never Ending Why" e "Speak In Tongues", ambas do Placebo, pensei em tudo que andava pensando ultimamente. Coisa de louco, né? Mas é verdade. queria saber se valia a pena pensar e tentar achar motivos, acerca de tudo, procurando soluções para problemas que tinham o fim pré-definido e inevitavelmente sólido. Tudo muito confuso, por assim dizer.

Mas, somos assim. Somos pensantes. Ou deveríamos ser, pelo menos! rsrs.
Tomara que não tenha ficado nenhum enigma nesse texto. Nada muito desconexo, e de sentido ambíguo! Tentarei trabalhar nisso, e , nas próximas vezes, tentarei ser mais sucinto nos relatos! rsrs.

"Fala demais, por não ter nada a dizer..." (R.R)

Por Jefferson Almeida




PS.¹ Li e tentei corrigir alguns erros, mas queria que ficasse original, como na minha mente Tipo "ler e escrevre" mesmo.

PS.² Não vou colocar uma especifica na vitrola, hoje! Mas todas seriam Placebólicas!

PS.³ Gostei pra caralho me liberdar do escudo que uso nas palavras, porém ainda acho que não há nada melhor e seguro! =P

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

_E a vida segue seu fluxo, inexoravelmente, rumo á morte.!


Pensando aqui, vejo que o que ainda me assusta é o futuro.
Sua incerteza, suas possibilidades de fracasso, suas ameaças, suas consequências...
Pensando aqui, viajo em ideias que ainda me assustam.
Meus planos, meus desejos, minhas vontades, meus devaneios, minha felicidade...

Venha, abençoe-me com um toque de amnésia.
Dê-me o ar de tua graça, abrace-me e apenas leve minhas memórias assustadoras.
Venha, crie em mim um vinculo simbiótico,
Dê-me uma cura anestésica e assustadoramente esquecivel

Entenda, o que quero é apenas esquecer. No raiar do sol, quando vou dormir, quero apenas sonhar, e esquecer.

Venha dissipar no ar meu inimigo.
Leve embora meus pensamentos, renove-me!
Sim, faça-me esquecer ao menos dessa dor que carrego,
Do futuro incerto que reservo duramente para mim mesmo

Entenda, o que quero é apenas esquecer. No raiar do sol, quando vou dormir, quero apenas sonhar, e esquecer.

Venha, e então antecipe meu fim.
Traga de volta a esperança de um novo dia, aonde eu possa estar em paz,
Devolva-me o segredo escondido, não me deixe sozinho, não me deixe pra tráz.
Minha morte é inevitável, meu fracasso virá, e então, escreva em minha lápide:

- O medo do futuro o fez esquecer que o presente estava passando desapercebido, tornando-se passado, novamente...

Por Jefferson Almeida



Na vitrola: The cure - Lullaby

sábado, 26 de setembro de 2009

_Death of a Friend Who is Still Alive


Desça o mais profundo que puder,
Na memória que guarda o teu passado.
Coloque pra passar, como filme, seus momentos felizes,
E então ressuscite!

Se puder lembre de mim.
Olhe essas fotos, e então, lembre de mim.


Suba o máximo que puder,
Conte as boas novas daquele lugar
Escolha aonde vai querer estar,
Quando seu coração não mais bater. Parar.

Se puder lembre de mim.
Olhe essas fotos, e então, lembre de mim.


Escolha o estilo de vida que você quer levar,
Em cada esquina um novo lugar.
Muitas opções pra visitar, muitas crenças pra conhecer;
Só um lugar, uma decisão, um Deus, uma paixão
E então, o que você vai querer?

Se puder lembre de mim.
Olhe essas fotos, e então, lembre de mim.




Por Jefferson Almeida
Na vitrola: White Lies - Death
"Yes, this fear's got a hold of me"

domingo, 20 de setembro de 2009

_Sincronia dos passos.!


Vamos dançar, dançar dançar
Ninguém se preocupa sempre assim!
Vamos esquecer, venha comigo, quero me perder!

Grite, vamos dançar!
Solte a música! Aumente a vitrola!
Se mexa ao invés de chorar!
Oh, vamos dançar!

Faça um pedido, algo só seu
Escolha uma estrela, e dance comigo
Vamos dançar!
Gire-se, grite! Vamos dançar para o luar
Vamos cantar!

Sinta, corra, faça de novo algo novo pela primeira vez
Dance de várias formas
Faça um pedido
Se mexa ao invés de chorar!
Esqueça, pule, vamos agitar!

Vamos dançar, até acabar!


Por Jefferson Almeida

Na vitrola: The cure - Just Like Heaven

terça-feira, 8 de setembro de 2009

_Desejo Inverso

Eu estou aqui,
Estou tremendo, desde que você pegou suas roupas, e se foi
Fiquei aqui
Preso a sua imagem na parede que me cerca a cada olhar que eu dou.

Me encontre aqui
Pois eu sei que a minha metade esta solta por ai
Continuarei aqui
Pois sobreviverei até o dia em que as peças do jogo, possam enfim viver juntas

Pra sempre, juntos
Constantemente alinhadas, e unicamente juntos.
Você aqui comigo
E voamos por dentre as estrelas, mostrando a elas sua beleza, amor.

Te espero aqui. Estou aqui.
Volte, querida.


Por Jefferson Almeida
Navitrolanadasurf!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

_Inspiração





Algumas vezes acordo no meio da noite e,
ao olhar pra o lado, quero ver apenas você.
Em alguns momentos a tua presença faz falta em meu dia,
e eu me recuso seguir sem te materializar em mais uma música.
Alguns amigos me fazem esquecer de ti,
nos momentos de risadas escandalosas e felizes.
Mas a madrugada, ela sempre vêm,
e chega com clave de Sol, beybee.
Expulse a raiva daqui, minha vida!
Vamos ficar a sós outra vez,
e atualizar o blogger com "palavras lúgubres".
Vamos nos referir ao amor,
com toda a dor que esta no âmago de nosso ser.
O centro, a alma, a essência, o fundamento de qualquer coisa,
Inspiração, volte em mim, para ficarmos juntos eternamente,
pois apenas você me entende.



Por Jefferson Almeida


/Na vitrola: Lifehouse - You and Me (inspiration)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

_Por melhores correntes!


Qual a essência de tudo, quando medida na consequência que é inevitável?
Qual razão é a certa, pra se adotar na hora da dificuldade que é previsível?
Beybee, existem sempre dois caminnhos, e eles são a resposta para sua vida longa, cheia de sua rotina 'infalível' para continuar desviando sua vontade de mudar o mundo, ou, portanto, são a resposta para sua morte precoce vinda da atitude mais nobre: O AMOR POR DESAPEGO.
Talvez seja difícil entender.
Talvez seja complicado adotar tamanho fardo, já que suas mãos estão sujas de sangue! Já que sua mente lhe condena! Já que você erra!
Suas escolhas podem ser medidas entre números, ou em intensidade.
Qual tem sido, até agora, a decisão mais maravilhosa em intensidade que você tomou, e que afetou não só o seu, mas o mundo dos que pertencem a mesma atmosfera que você?
Quem esta na sua lista de hoje, beybee?

Por Jefferson Almeida


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"Sei lá, as pessoas tem muito medo de pensar que as coisas podem mudar.

O mundo não é feito somente... de merda.

Mas é difícil pra quem se acostumou com as coisas como elas são. Mesmo que sejam ruins...

É difícil mudar.

Então as pessoas desistem.

Quando isso acontece, todo mundo sai perdendo."

"É difícil, não dá pra planejar.

Você precisa observar maias as pessoas.

Ficar de olho nelas e protegê-las.

Nem sempre a gente sabe o que precisa.

É a grande chance de consertar uma coisa que não seja sua bicicleta.

Dá pra 'consertar' uma pessoa."



Filme - A corrente do bem. Últimas palavras de um garoto que viveu, e morreu acreditando que não precisava ser assim pra sempre; Poderíamos mudar o mundo, então.

Na vitrola: Jimmy Eat World - Hear You Me

Por melhores retornos, enfim.!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

_You and Me

O parque central, o tal lugar, as luzes piscando.

O conjunto de sinfonias escolhidas a dedo para aquele momento.

Tudo se prepara para o encontro contigo, babe.

As guitarras se alinham e a banda ensaia pela última vez.

Esteja linda.

O parque central, o tal lugar, as luzes piscando.

O conjunto de sinfonias escolhidas a dedo para aquele momento.

As guitarras e a banda já têm em mente o que tocar.

E a gente dança, e não nos cansamos.

E você me diz, sem falar nada, com seus olhos vivos e brilhantes como um clarão, o que só nós sabemos interpretar...

Quero te encher de beijos, babe.

Teu sorriso me toma o sono, desde o amanhecer até o pôr-do-sol

Agora devo me arrumar, pois logo será a hora.

E a banda tocará logo.

Ai de mim querida, se noutra vida

tivesse vindo como um animal e não ter a oportunidade de te ter.

Ai de mim se a surdes de minha alma, ao te perder, enlouquecer completamente com a falta de teus lábios!

“Pois nem todo tempo do mundo seria suficiente naquele momento.”

Temos todo tempo do mundo então. Então peça uma musica, babe. Peça então a nossa musica!

A banda não esta tocando mais, querida.

Está a se arrumar para partir.

As luzes se acendem agora, e já não piscam mais. Será porventura este o fim? =/

Agora as musicas tocam apenas em minha mente. Pois você já não esta aqui do lado.

Tudo desfeito.

O olhar caído, o brilho tosco de um futuro que por vezes imaginei para nós dois, ás traças.

Pois o que é real, é apenas momentâneo. Dura apenas o tempo necessário para que eu perceba que nunca poderemos permanecer juntos. Pois nossas escolhas ainda não foram feitas!!!

Está frio aqui.

As decisões trazem nada mais que sombras inseguras.

Como tudo isso foi terminar assim?!

Como tudo isso foi terminar assim!!


Por Jefferson Almeida




Na vitrola: Placebo - Every me and Every You

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

_O tempo

Apenas um momento, pra definir a trajetória do que resta de sua vida.
O tempo acaba, quando seus olhos se fecham pela última vez, e só você saberá qual visão eles tiveram. Poderá definir isso, em cálculos que te levam por escolhas que você realmente quis fazer. Não se sabe quanto tempo estará aqui, mas talvez possa medir a intensidade do momento que restar.
O amanhã esta ansioso por chegar, e te surpreender mais uma vez, com uma nova noticia, um novo acidente, uma nova melodia! Mas entenda que ele quer apenas brincar de ser o vilão! Pois ele domina, inevitavelmente, estratégias em cima de escolhas que você faz todos os dias. Que vive fazendo. E os erros? Eles são puritanos, quando vistos do ponto de vista de que se mostram necessários:

_Para os próximos acertos;
_Para novas experiências;
_Para a vida;
_Para um novo tempo começar...

Apenas uma pergunta, e respostas ambíguas definem uma vida, na morte. (e você)
Deseja quebrar o molde, antes do fim.
Antes disso, existe um momento que o tempo reservou para você. Esse é aquele em que existe apenas uma resposta, para mais de uma pergunta!


O tempo não pode esperar mais, pois o fluxo das coisas corre livremente por ai, na espreita de algum vacilo, um passo em falso.
Qual é a sua resposta, neste momento, 'Julien'?

Por Jefferson Almeida





Na vitrola: TV ON THE RADIO - WOLF LIKE ME

quinta-feira, 30 de julho de 2009

_Special Needs


O cheiro da fumaça que sobe, é dos cigarros. Eles tocam seus lábios cada vez que são levados a mais um trago. O sopro de vida se esvai, e você perde mais 7 minutos. O esclarecimento que a fumaça te traz, provoca uma líbida experiência, depois dos gritos de prazer. Se torna uma necessidade especial. O cigarro, que produz a fumaça, materializa alguém, que continua gritando uivos de prazer, mesmo dormindo. Você ganha mais 7 minutos. A adrenalina é liberada, e os pensamentos estão mais rápidos. As possibilidades são infinitas, e o arrependimento virá. A lucidez não tem lugar, e você dá mais um trago. As coisas saem do controle, e a primeira profecia é cumprida. Não se tem como parar, é mais forte que você. O vicio é destruidor e impiedoso, lhe tira aos poucos, e pela bordas expulsa cada partícula de peculiaridade que lhe fora dada; Amigos? Quem precisa deles.
Dormi por dois dias, e a química volta a me possuir. Tão inebriante como uma musica bem tocada, a trilha sonora deste momento é 'destruição'. Até que eu tenha forças de limpar toda essa sujeira, em 7 minutos.
Me perderei, pra poder me encontrar. Quem sabe o que me espera?
Caso eu consiga, irei queimar, até dissipar no ar toda impureza.
Irei contra mim, para uma nova vida.
Irei me lembrar, de que preciso esquecer.
Quero sentir, sem precisar morrer a cada 7 minutos. De novo, e de novo.
Tornar-me-lo-ei um homem. Preciso praticar.
Dispenso qualquer lição de moral, o que eu quero é mudar!
Preciso cair, pra tentar levantar.
Quero subir, escalar, sobreviver, para que consiga restaurar aqueles que pelas bordas se foram.
Irei esclarecer sozinho, e caso alguém se lembre de mim, apenas ascenda uma vela. Apenas sonhe.
E eu estarei aqui, vivo. Como nunca na vida pude estar.
[...]Necessidades Especiais. Sonhos Especiais [...]

Por Jefferson Almeida


Na vitrola: Interpol - Rest My Chemistry
-sem mais!

_Degenerescência

É tarde. Chove lá fora. E uma dúvida paira a mente de quem está aqui dentro.
A vida irá voltar, quando você menos esperar. Do escuro ela lhe atacará, trazendo seus medos. Vai te mostrar as perdas, por você ter sido "tão perfeito". Apertará o botão da destruição, e então tudo será complicado!
Todos os sacrifícios e desejos reprimidos não farão sentido, quando sua mente te atacar, vinda da escuridão! Sua vida mal vivida, e suas pernas que não andam. Seus amigos iludidos, e seus filhos esquecidos. A vitória desenhada, e o silêncio maldito que não pára de gritar!
Estão todos a sua volta como fantasmas estáticos. Pois você agora é uma experiência que deu errado. Um suicídio ambulante. Você se desfaz.
Tudo toma um novo rumo agora. não existe tempo para erros. Não temos margem para experimentos. Você é um suicídio ambulante. Você se desfaz.




Por Jefferson Almeida

quarta-feira, 29 de julho de 2009

_Suas escolhas, minhas consequências


"Nós podemos achar novas maneiras de viver fingindo um jogo lógico e prejudicial E nós podemos tampar os tempos velhos, enquanto fingimos que nada mais mudará. Mas ela pode ler, ela pode ler, ela pode ler, ela pode ler, ela é má Oh, ela é má"
Interpol - Obtacle 1




_Podemos viver com nossas escolhas feitas por nós mesmos, podemos viver escolhas de outras pessoas, podemos até escolher não viver. Mas tem uma coisa da qual não podemos fugir. Do ato consumado de "escolher", por assim dizer. Podemos viver a vida de outra pessoa, de varias formas. Podemos adiar nosso fim, e tentar quebrar o molde. Mas não podemos escolher continuar escolhendo, quando o tempo de se fazer escolher esgotar-se. Podemos escolher nosso perfil, mas não podemos fazer com que o escolham. Podemos escolher amar, mas a escolha de ser amado não é nossa, de fato! Podemos escolher permanecer, ou evoluir, mas não podemos determinar como isso se dará. Podemos escolher morrer brancos, mas não poderiamos ter escolhidos assim nascer. Podemos escolher divulgar no blog, mas a escolha de ler, é do leitor, de fato. Podemos escolher mudar, mas nem sempre podemos escolher o resultado dessas mudanças em nossas vidas, ou até mesmo a reação na vida de terceiros. Podemos ser atores de uma peça, e assim escolher participar de um enredo, mas ser coadjuvante, protagonista ou apenas figurante, não nos cabe escolher. Podemos escolher agredir, mas o perdão verdadeiro emitido numa hora certa, não é escolha nossa. Podemos escolher dizer, ou ficar calados, se antes soubermos escolher alguém que quando nos olha, enxerga através do nosso disfarce. Da nossa capa. Mas não é escolha nossa fazer com que essa pessoa fique do nosso lado. Podemos escolher pela solidão, e pensar pra sempre em um futuro que não acontecerá, num passado que metaforicamente faleceu, mas não é escolha nossa ter pessoas que optaram por nos ajudar. Não é nossa a escolha de ter amigos fodas. É dádiva. É sinixxxxxtro. É escolha nossa lutar pela felicidade, mas muitas vezes é escolha deles nos proporcionar momentos assim, tão estupefatos de se ter...
É escolha nossa ficar em casa vendo um filme, mas é escolha deles telefonarem ao cair da noite com mais um programa em mente, para mais um momento bom. E então, é escolha deles nos levantar um sorriso aos lábios, que mostram nitidamente a satisfação de se estar aonde se encontra: Na companhia deles!
Podemos escolher estar com alguém a quem temos imensuravel apreço, mas não podemos impedir que, essa mesma pessoa, pense em alguém que está longe. Podemos escolher ter alguém, mas é escolha desse alguém querer ter outra pessoa, e não a nós, de fato. Podemos escolher não estar com ninguém para dar e receber carinho, mas foi escolha de 'outren' nos amaldiçoar com sentimentos que são intrinsecos de nós, que não nos deixa nem que o estripemos! Minha mente queima.

_TEXTO POR JEFFERSON ALMEIDA


É escolha nossa dizer se será um
demônio ou um anjo,
aquele que nos diz que tudo retornará,
exatamente igual, pra sempre,
CICLICAMENTE
(Eterno Retorno - Nietzsche)



Na vitrola: The Cribs - Men's Needs

domingo, 19 de julho de 2009

_Por melhores situações

Do quarto se ouve a briga que se espalha na sala de estar
A TV perde sua audiência para mais uma discussão
A criança está chorando, e o café esta derramando
Enquanto a pizza não chega, vamos gritar?
Enquanto isso não passa, vamos transferir nossa atenção, cara!
Ligue o computador, sintonize em alguma estação online, e vamos gritar
Espalhemos nossa irônica felicidade dissimulada
Cantemos nossa canção

Quando você derramar a primeira lágrima
Seus pensamentos estarão começando a lhe possuir
A verdade começará a te condenar como inútil, por toda uma vida
E a sentença é a duração de seus dias
Quando as lágrimas tomarem conta, o arrependimento virá
De algumas escolhas, de algumas aceitações
E quando o o cansaço pôr fim as águas salgadas vindas de seus olhos tristes,
Você desfar-se-á
E então, você terá paz
Você dormirá

Texto por: Jefferson Almeida

_Por ouvidos melhores

Meus ouvidos ouvem coisas que eu poderia esquecer
Meu tormento jorra das palavras proferidas por alguém que não sabe amar
Escondo minha face, para não sentir a briga rolar
Na música me aqueço, fingindo uma felicidade que não vem me encontrar
Decidi que não serei mais prisioneiro de outras palavras
Que não me afetará
Que não me atingirá
Que não mais me encontra aqui, para lher ouvir.


por Jefferson Almeida

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Tornar a ver o invisível em mim...

Existem dias nessa vida, que desço para o pier, e me tranco em pensamentos
Lá sinto falta do que nunca tive
Lembro das coisas que nunca vivi, e das risadas que eu nunca dei
Das pessoas que eu conheci, e dos beijos que eu não beijei...

Sinto a presença de quem não está comigo
Quero as emoções que nunca tive
Subo para aquele farol, e espero o navio que nunca zarpou
Adoro cantar músicas de uma amizade que nunca durou

Abro as portas da varanda, mas ninguém irá entrar
Quem eu conheço de verdade, nunca aprendeu a perdoar
Respondo respostas que não tem perguntas
É mais fácil assim. Mais cômodo pra mim

Bem, já faz muito tempo, muito tempo agora
Desde que eu vi seu sorriso
Lamento não estar por perto

E eu perderei o meu medo em confissões
E eu perderei o meu tempo em confissões
E em um ano ou mais, tudo isso escorrerá para o mar
E eu estarei observando toda essa ilusão, aqui do pier...
O dia dela era meu...

Jefferson Almeida

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Ainda há quem diga que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar?!!?!?


Quando seu passado é uma cicatriz
Isso percorre o sul em desuso!

Essa é a minha vida.
Varrida no chão.
Catada no vento,
E reestruturada, como pode, no meu quadro negro.

Minha vida se resume na busca pela felicidade,
E se alguém, algum dia desses, encontrar uma que não seja um estado de espírito,
Divida comigo!

Baby, você esqueceu de tomar seus remédios?
Você esqueceu do cheiro sexual que esta em sua roupa?
Você esta bem?
Baby, venha para a luz, beba mais um pouco.

Minha mente alcança o ápice de um pensamento forjado
Meu instinto sempre espera que algo novo [ruim] aconteça
O status sempre esta down
E a percepção nunca muda!
Esta sempre igual

Existem dias nessa vida, em que a cicatriz percorre o sul em desuso!
E há dias em que a vontade é jogar tudo para o alto,
Porque a felicidade? Ela vem, e pelas bordas elas se esvaem, escorrem,
Deixam de estar em mim agora...

Seu passado nunca passa, e o parece mais presente do que nunca!
Seus tormentos nunca lhe deixam
E seu travesseiro parece uma pedra
O distúrbio de sono é constante, e special k é a saída.
Vamos, baby, tome seus remédios.

O átomo explode em você
E aquela voz lhe decreta mais uma prisão.
Mais uma vez.
Difícilmente, rapidamente
Pra sempre, depois te vejo no amargo final

O reino frágil irá cair
O tremor vira um terremoto
E, novamente, tem um corpo no lago

Nem todas as respostas que o tempo pode me dar
Me explicariam o porque de tantos raios, tantas vezes,
Vindo de encontro com o inevitável, e lhe mostrando um dociê que é condenável

Quero dormir, mas essa cicatriz nunca sara
Quero esquecer, mas a farda do uniforme nunca me deixa
O pagamento está aqui
Dê uma olhada, está a sua volta, esqueça o corpo
Esconda-o numa mala se for preciso

Isso não é apenas uma dança de chuva, num inverno que não acaba
É um furacão que irá te destruir, pois as crianças não ficam tão bem assim
Essa avalanche irá te sufocar

"Você pode correr, mas não se esconder
Pois ninguém aqui sai vivo
Ache um amigo no qual você possa confiar
Julien, você é um suicídio em câmera lenta"

E quando você não sabe pelo que esta passando;
E quando você passa novamente por isso;
E quando você não sabe como esta passando por isso;
E quando você não tem a resposta;
Você se desfaz

Um raio cai 365 vezes no mesmo lugar.
Todos os anos.
É só olhar ao redor, e me encontrar no amargo final, baby.

_____________________________________________


Texto por Jefferson Almeida
E a indignação toma conta, quando as forças para ajudar não são suficientes...
Eu me desfaço.
Ele se desfaz.

Força, cara!
tamojuntoemisturado, e não vou deixar ninguém para trás.!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Texto Ambiente - Zen


Incorporo beija-flor no ar
Sou como o mar, que desagua sem parar
Quero acontecer, sem ter que duvidar, quero te perder, sem sentir sua falta
Como se morrer fosse desaguar, derramar no céu. Se purificar...

Deixar pra traz o "evaporar" de dores, e me submeter a uma transição
Estar na luz, sem ignorar que a noite logo chega
E vai mudando tudo sem parar
Transformando todo o lugar, que esta no fim, por não ser mais igual

Funciona meio que como uma necessidade
Uma mudança que traz força, e que deixa pra traz sais e minerais
Que evapora com toda sua experiência? Pode ser, mas o crucial é o abandono do antigo eu, para o eu de hoje.

Os meus amigos? Eles vem... E pelas bordas eles se vão...
Algo como o tempo que eu perdi
Só agora eu sei,
As forças que restitui, e que preguei numa parede com minhas lembranças,
Do lado, causava uma esperança, de reestruturação, mas o tempo que perdi me levou você, vida.
Me levou você...




______________
O prazer de se ter tudo que se ganha,
É o poder de esquecer tudo ao redor
Calmo, sereno, e tranquilo.
Apenas o poder de se ter o que se quer ganhar

TEXTO POR JEFFERSON ALMEIDA
Na vitrola: Moving Units - Scars ♥


Estado de espirito igual ao texto. Repentinamente Zen! ZzZzZzZzZ
óóó, budáá!

Mutação


Eu não quero chegar a um momento da vida, e perceber que não sou aquilo que outrora era.
Me refiro a essência que esta dentro de cada um, e que de cada um é peculiar...

Quero ser prudente
Quero ser correto
Quero ser constante
E sempre tentar ser sincero

Sei que sou mutável, e me agrado disso. Mas me refiro ao que já dei o nome de personalidade. Não quero deixar de ser o que sou, e assim não ter nada pra lembrar.
Não quero viver um epitáfio.
Não posso chegar a me converter a alguma tribo, que imponha mensagens subliminares ou explicitas de que devo me desgarrar de meus intrínsecos desejos, das vontades, da rotina... Não posso. Não quero. E certamente não conseguiria se tentasse.
Não quero me olhar no espelho e ver um ser de baixa estatura moral, que não pensa por si mesmo, que não sabe pensar nas pessoas como individuas, ao invés de cobaias de um plano incerto e secretamente sádico.

Nada é fácil, nem certo! Não podemos fazer do amor algo desonesto!
Nem o céu é belo e prateado, e o que eu era, não sou mais! E minhas vontades estão guardadas aqui, relembrando...
Respirar novos ares, nos mostra como pensar diferente, e como é comum!
Quem pensa por si mesmo é livre E ser livre é coisa muito séria Não se pode fechar os olhos Não se pode olhar pra trás Sem se aprender alguma coisa pro futuro

Quero ser prudente
Quero ser correto
Quero ser constante
E sempre tentar ser sincero

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Sabe de uma coisa? Estive com uma das melhores pessoinhas que já conheci! rs
Sinceramente, eu odeio qualquer dose de hipocrisia. Sei que é inevitável não ser contaminado por ela, e até pode ser inevitável não praticá-la, mas na maioria das vezes prefiro ficar calado, a proferir algo que não seja verdadeiro dentro de mim. Isso é digno!! Por menor que seja o comentário falso, por mais que seja inofensiva a ladainha, o blá blá blá e o mi mi mi, me afeta de maneira estrondosa, acho! Não, não somos todos frutos do ambiente em que vivemos...
Quero inventar uma fórmula que, quando em contato com ela, as pessoas que se 'infectam' não possam falar mentiras umas pras outras...
Ela é sincera... É um docinho! ahuahuahuahua
Ela tem pouca idade, e ainda é pura. Ela ainda tem aquela inocência, sabe?
Ela deixa todo mundo constrangido! Quase sempre! Porque sua língua é uma metralhadora de palavras aprendidas, que formam frases e frases, que machucam muita gente, porque Ela fala o que todos queriam dizer, mas não dizem. São podados. São frios e calculistas. Sim, meticulosamente calculistas. Cuidadosamente pérfidos!
Mas é assim, e vai ser assim pra sempre! Vai ficando complicado e ao mesmo tempo diferente!
Mas o que é certo, é que crianças são as mais dignas da minha sinceridade, apoio, atenção, afeto, e verdades ditas! São as mais dignas! [fato!]
Pego pessoas dizendo nos cantos que é uma frescura ligar pra o que essas crianças pensam. Meu, até na ida á uma sorveteria, enganam e mentem, seguram e prendem, com mentiras as pessoinhas mais amáveis do muuuuuuuuuundo! (o excesso de U´s é pra demonstrar a revolta, rs. fica mais bonito! :p)
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Na vitrola: Legião Urbana - L´Aventura

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Num mundo nem tão paralelo assim...!

Era uma noite chuvosa. Nada de se estranhar, comparando-á as anteriores. Típico frio. Ar seco. Transito em São Paulo. A mãe, sem prever um horário especifico para o retorno das compras de final de ano, que fizera com seu marido, pede para o mesmo 'dar uma paradinha' no primeiro telefone público que avistasse, pois queria avisar a Sofia que chegaria tarde, e esquecera de carregar o celular com créditos, pela menhã. Neste mesmo momento autoridades mal intencionadas procuram por alguém inocente o suficiente, para um mórbido plano de "transferência criminal". Afinal, alguém precisaria levar a culpa.
Eles discutiam enquanto os outros carros passavam ao lado, lentamente. Muitos Carros. Milhares deles. Mas aquele dia não era um bom dia para Julie e Nicolas Saírem de casa. Não era um dia para compras.

O guarda faz um sinal estranho. A chuva já esta passando. Ele era alto, e sua expressão lembrava alguém que não tinha muitas alegrias, imaginou Nicolas ao sair do carro, obedecendo a ordem proferida pela boca daquele policial.
- Seus documentos. Disse o guarda.
- Claro, senhor, aqui estão!
- Esta tudo em dia?
- Sim sim. 'Graças a Deus'. Acreditava Nicolas
Porém Deus parece estar em 'hora de descanso' quando o guarda enfim diz a Nicolas que ele terá de esperar só mais um pouco, até poder ser liberado.

Enquanto Julie aguarda no carro a liberação de seu esposo, recebe um telefonema no celular. Era sua filha. Queria saber se tudo corria bem, aproveitando para avisar que não dormiria em casa esta noite. Era festa em algum lugar do bairro vizinho, e preferiria dormir na casa da amiga, à voltar sozinha, na madrugada.

Engraçado mesmo, é a forma como as coisas acontecem. O universo de cada pessoa, nesta pequena teoria, não é algo paralelo, muito menos estático. Designa linhas ou superfícies que conservam sempre a mesma distância em toda a sua extensão, e que em algum momento desse percurso, desse caminho, se encontram, mesmo que indiretamente. Mesmo que uma das linhas venha apenas para causar e determinar algum tipo de influência na outra. Em outras palavras, tudo é interligado! As decisões que tomamos aqui, afeta a vida de pessoas que nunca vimos ou conhecemos. "O simples bater de asas de uma borboleta, pode causar um tufão do outro lado do mundo" É um ciclo ande tudo retorna. Independe de nossa vontade.

Julie, ao falar com a filha no telefone, faz com que seus olhos se distraiam por alguns segundos, desviando a atenção de seu marido. Quando deu por si, ele já não estava la fora, na companhia do guarda. Ela ouve gritos. Ela sai do carro, ele esta sendo algemado. Fora encontrado no porta-malas de seu veículo a arma de um recente assassinato, cujo o suspeito principal passara a ser Nicolas, evidentemente pelos fatos finais.
Uma policial logo algema Julie que, no mínimo, seria uma possível cúmplice. E, sem responder nenhuma de suas indagações e questionamentos sobre o que estava acontecendo, a coloca noutra viatura, a encaminhando para qualquer outro lugar fora dali. Seriam presos.

Com o passar de um determinado tempo - o suficiente para toda aquela novidade se esclarecer um pouco na cabeça de todos - Nicolas compreende um pouco melhor, fazendo alegações que tiraram Julie da mira, mas que não puderam alterar em nada seu estado.

Engraçado mesmo, é a forma como agimos diante de uma situação que não nos cabe uma decisão. É difícil olhar e perceber, que nada se pode fazer para se livrar do matadouro. Só se pode esperar. Mas não se pode dizer com certeza o que é pior - Lutar mesmo assim, coagido pela esperança e mobilizado pela vontade de vencer, ou entregar-se de vez, a uma causa que não se tem como ganhar - porque temos maneiras diferentes de lidar com os momentos, com as fases. Interpretamos, cada um, diferentemente as provações da vida. Somos todos iguais nessa diferença. Todos imprevisíveis...

Julie estava linda! Não dormira na noite passada. A ansiedade não lhe permitira de forma alguma. Pôs-se de pé logo cedo, antes da luz invadir o seu quarto através da janela, que se despedia da Lua, que logo iria ceder seu lugar de trono ao Sol, pois ele não tardaria a chegar. Sofia estava no banho, o telefone toca. Era o advogado. Veio informar que a testemunha havia desistido. Não podia se arriscar tanto. Tinha medo.
Julie e Sofia estavam prontas. Ambas refletião o pesar do compromisso. Era o dia do julgamento de Nicolas, depois de quase um ano aguardando. Ao chegar no tribunal, ao se sentar naqueles bancos, ao visualizar a palidez e o semblante caído do réu, Julie não se aguentou firme, e debruçando no ombro de sua filha, chorou.
O tempo se passava, e a inquietude só aumentava. Julie conhecia seu marido. Apenas se fazia de forte. Apenas interpretava um personagem que dizia estar tudo bem com o olhar. Mas se ela olhasse bem, podia ver sua alma gritando, desesperadamente, semelhantemente a um lobo, porém no lugar da ovelha indo para o matadouro. Sim, ela o conhecia.

- Culpado! Condenado! Disse o Juiz, que provocou um turbilhão de sentimentos que até hoje nenhuma das três vitimas soube definir... Desencadeou a mais intrínseca dor, que não tem definição, e que as proporções chegam a ser infinitas! Eis que naquele dia, uma espécie de maldição prometia acompanhar a vida daquela família para sempre! Estariam condenados a eternizar uma pergunta que jamais, na história da humanidade, foi respondida de maneira lógica: PORQUE?!!?!

Porque estavam ali naquela hora? E porque acontecerá com eles? Qual o motivo que levou o sofrimento e a angustia repousar naquela casa? A cota de felicidade que se pode ter por vida havia se esgotado? A honestidade daquele homem afetou a ordem que rege o mundo, por isso ele não poderia continuar seu caminho, sem machucar ninguém? Era algum tipo de aprendizado que ele precisava ter aqui em sua existência? A verdadeira questão é que nada do que venha a ser indagado, poderá ser esclarecido...

. . .

Com o passar dos anos, Julie morreu. Uma doença que tinha desde menina se agravou sem motivo aparente, ou sem no mínimo um diagnóstico aceitável dos médicos. Parecia ser o fim para aquela família. Mas isso, não é ela quem decide. Não estava nas mãos de ninguém, ou simplesmente estava nas mãos de todos os outros, que batiam suas asas do outro lado do mundo. que faziam conseqüências irreversíveis aqui, do lado.




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Engraçado mesmo é pensar que se ao menos um fator insignificante tivesse feito com que eles desviassem a rota, ou tão somente os fizesse atrasar alguns poucos minutos para passar por aquele caminho, por aqueles policiais (que não poderiam forjar o crime pra cima da vítima) , todo o destino de toda uma família seria diferente. A quem diga que destino é sinonimo de não ter opção. Há quem protesta, dizendo que destino é a conseqüência das atitudes que tomamos hoje, e que se acumulam e somam-se ao nosso futuro. De certa forma as duas estão corretas. Foi escolha do policial condenar aquela família, ao mesmo tempo em que Nicolas não teve sequer uma chance para 'escolher uma outra escolha'.


. . . .


Texto por Jefferson Almeida
História vinda apenas da minha cabeça. Ou não.
inspiração fértil! (:

The Picture - A moment


O botão fixa o momento, e as pessoas estranhas da foto, não passam de desconhecidos.
O tempo, que se passa, flexibiliza aquela foto. Com todas aquelas pessoas que nela estavam.
Jhuly jamais imaginara o poder de um momento.
Ele determina.

Quando os anestésicos passam, a imagem volta.
Mesmo que seja aquela, antes da trepidação da sua vida!
Um pensamento, um arrependimento, uma vontade, um retorno.
A razão põe as cartas na mesa.

Jhuly sempre olha seus retratos.
Aquele clic pegara seu melhor perfil. Seu melhor sorriso.
Mas quando a substância que reprime a sensibilidade perde seu efeito, as lágrimas voltam.
Lembre de mim, quando estiver sozinho.
Lembre-se de mim, nestas necessidades especiais. Essas vontades especiais. Esses sonhos.

As fotos reparam em Jhuly, uma pessoa diferente. Observam uma estranha.
De fato morrera naquela noite.
Um momento, e o último flash atingiu sua retina. Um olhar medonho.

O tempo é cego. E o momento é inconsequênte.
Capaz de definir todas as suas escolhas futuras, ele elege quem estará ao seu lado, quando a luz súbita piscar.
Capaz de provocar um holocausto.
Capaz de te fazer voltar pra casa.

Jhuly foge de volta pra casa quando revive suas fotos.
Põe-se a esquecer suas pernas mortas, e por instantes parece que é ela quem não responde seus órgãos.
Sabe que é só um momento.
Sabe que é só uma foto.

Mas são seus anestésicos
É a sua fuga
É o seu momento...
E quando passam, os fantasmas voltam. Ela se senta novamente naquela cadeira, e aguarda o fim.

Continua presa.
Mas não é a cadeira que a prende. Talvez seja a foto.
Talvez seja a vida infeliz que vive, e a alegria que deixara de viver enquanto ainda podia contar com o tempo, com os flash´s, com seu corpo.
Enquanto ainda existia poses para se fotografar...


Fim.
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Texto por Jefferson Almeida

Na vitrola: Bell X1 - Eve, The Apple of My Eye

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Twenty-five years. One death




Vinte e cinco anos e um sonho.

Uma vontade imensa de viver, impedida por um motorista.

Quais eram seus últimos pensamentos, cara?

Qual era seu plano para o pôr do sol?

Não viva escorado, na parede que te sustenta dizendo que o amanhã será melhor, porque o hoje esta aqui, e deseja ser vivido com intensidade...

Vinte e cinco anos, e apenas um desejo...

Uma relação de amor com um enorme circulo de pessoas que se fragmenta na ilusão de poder reencontrar (você) em um lugar melhor, sem dor... Sem raiva... Sem morte.!

Não viva escorado, na parede que te sustenta dizendo que o amanhã será melhor, porque o hoje esta aqui, e deseja ser vivido com intensidade...

Mas São Apenas Vinte e Cinco Anos!

Seria Médica? Pediatra? Psicóloga? Motorista? Mãe? Esposa?

Seus olhos queriam viver e explorar esse mundo;

Mas você era muito feliz aqui. Não tem como negar.

Será por isso que a cota de felicidade que você pode ter por vida, esgotou-se?

Tem coisas que não podemos explicar em Vinte e Cinco anos.

Não poderemos explicar jamais.

Mas você era Linda! =D

Talvez, muito provavelmente, nossos destinos já estejam todos traçados.

Mas procuramos não acreditar nisso pois não gostamos de conviver com a idéia de que não somos capazes de mudar nosso próprio futuro... NÃO SOMOS CAPAZES DE NADA!


Jefferson S. Almeida

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Me orgulho demais deste texto. De tê-lo feito sob tal circunstância,

me faz esclarecer que a

escreita é meu refugio seguro.

Esteja com Deus, Júju...


Na vitrola: Placebo - Protect Me From What I Want - Protege Moi (Version Francaise Vf)









segunda-feira, 29 de junho de 2009

Castelo de Ouro

Ela se esconde num belo castelo
Rodeada de serviçais, ela se engana
Ela lida todo dia com a vontade de ser livre
Envolta numa causa impossível de ganhar, ela se esconde em seu mundo fechado

Ele trava uma batalha com seus pais
Esta disposto a viver ao pé da letra sua adolescência conturbada
Ele anda nas ruas com a cara fechada
Fica a espera de alguém para desafiá-lo

Ela vive o que tem que ser vivido, esperando alguém com maturidade suficiente para entendê-la
Não é apenas um castelo comum. É seu castelo de horrores. Seu circo armado.
Mas ele não entende. Não quer entender.



Você pensou que isso não te faria chorar. Isso deve te surpreender.
Trancafiado na sua eterna razão, subitamente seus medos lhe atacam mostrando uma verdade que você não quer ver,
O mais enganado é você.
Aqui começa mais uma queda. E você é o pivô de uma relação que você mesmo provou, quando abandonou seus sentidos por special k

E quando você percebe que não sabe da onde vem,
Você se entrega
e quando ninguém supera a respiração debaixo d´agua,
Você vê dificuldade em conciliar o que se tornou

Quem sabe agora que você se deitou nu com sua fraqueza,
Seja a última vez
É a última vez. Eu juro!



Não faça pedidos sórdidos, bêbe.
Já teve essa experiência antes.
Não se apresente para special k, pois a clc ainda esta dentro de você,
e diz que não sai enquanto você não arrumar o porão!

Special k não é tão benevolente.
Não é tão alucinadora quanto uma noite com ela,
As mentiras não podem ganhar da inveja verdadeira
Porque pecado é não mentir
Pecado é fazer você acreditar, para depois te dar o bote mais uma vez!
Pecado é lhe pedir a única coisa que você tem pra vender!!

Porque a razão, no seu castelo dourado, é só mais um fantoche alegórico se mexendo a cada reclamação sua, fazendo você acreditar numa mudança que nunca existiu
Talvez porque suas escolhas sejam essas mesmo
Nesta e em todas as suas vidas!

Deposite seu coração de cinzeiro e não chore mais!
Hoje a noite virão recolher a sua sujeira.
Entregue tudo a eles.

Viva novamente o preço da covardia, e aposte na chave mestra que esta dentro da
transparência produzida por special k, a solitária.
Verdadeiramente lá é que deve estar sua escolha de satisfação





Enquanto o castelo de ouro produz prazer a ela,
Termina com o sofrimento dele.
Enquanto eles se despedem, ela faz mais um aniversário longe.
Enquanto tudo se dissipa pra ele, se torna apenas esquecimento pra ela.

E os dois vivem assim, numa esquisita situação diabolicamente criada pelos precursores da discórdia, que estão mais fracos do que nunca.
Mais distantes do que jamais estiveram.


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Texto por Jefferson Almeida
(não tente entender. Não valeria a pena)
Na vitrola: Placebo - Come Undone

"Porque as vezes, até os heróis precisam ser salvos..."

Chegar a conclusão de que você é uma pessoa melhor, porque agora enxerga seus erros.
Saber que suas atitudes congelaram o passado. Determinaram sua vida.
Enxergar e entender todo o complexo que há fora da caverna.
Tudo esta lá fora lhe esperando.

Seus medos se tornaram mais fortes, porque você acredita.
Eles conseguiram te fazer acreditar, agora você não tem pra onde correr, mesmo que tenha pra onde fugir.

Qual foi o momento em que suas mentiras passaram a ser o alibe para seus temores se afastarem?
Quando foi que a alienação tomou conta de ti, te fazendo querer esconder seus mais intrínsecos segredos, da pessoa que mais ama?
"Entenda que nobre é a vontade de carregar o mundo nas costas, porém as vezes ate os mais bravos heróis precisam ser salvos."
Precisam acreditar que não são momentos ruins que definem a felicidade, e que a confiança é a estrutura sempre crescente da relação.



Texto por Jefferson Almeida
Na vitrola: Placebo - Battle for the sun

Quem disse que anjos são espontâneos?



Anjos só são bons para garantirem seu futuro casto, diante do criador.
Com aquela velha e típica dose de hipocrisia associada ao argumento de cada um, eles se alimentam do desprezo da humanidade, para que tenham o pretexto de proteger todos de si mesmos.
Pregam a paz, quando desejam o caos! A guerra num maldito campo solene, que está ruído nas bases estruturais.
Temem o desconhecido, que lhes aparece a cada submissão das subjetivas emoções humanas e carnais. Se envolvem de certeza do futuro, sem nem ao menos aproveitar o presente.
Afinal, se existe o consolador, porque cargas d´agua precisariam os anjos, obedecerem a coisas que lhes trarão aflição? Não seria uma irônica coincidência de religiões negativistas e inimigas?
Teimam em ser anjos! Em serem anunciantes da paz, do fim, da guerra e do Apocalipse!
Numa complexa mistura de loucura vertiginosa, e uma ponta de incerteza nas profecias, os fiéis cumprem aquilo que se auto-obrigam obrigam impiedosamente!
Tem pra si a concepção de que o fim esta próximo, mas que nunca chegará! Que nunca será capaz de abatê-los, pois confiam no Deus de sua salvação, que tarda mas não falha! Que espalha a esperança ao mesmo tempo em que tira da mão de crianças, a oportunidade de conhecer verdades que são comuns a todos, mas que por algum motivo, no meio do caminho obrigaram esses infelizes a serem estuprados e mortos! Lhes impuseram a tarja de fortes, e assim sendo lhes intitularam "capazes de carregar a cruz".
Com uma enorme onipresença, a injustiça paira na cabeça daqueles que adotam verdades que nunca foram esclarecidas. Quando optam por não discutir as coisas divinas, alguém ali na esquina chora as lágrimas da consequência, de atitudes tomadas por pessoas que imaturamente colocam a culpa no "destino". Para que desta forma possam alegar, no suposto fim, que de nada tiveram culpa...



Fantasiados com máscaras de mentiras, eles sobem ao palco todos os dias com uma desculpa diferente, fazendo com que a plateia se enlouqueça de tanta curiosidade, por conta dos mistérios ocultos que não podem ser revelados. Não podem porque ninguém sequer possui repertório suficiente para explicar os escritos antigos que insistem em colocar uma rotina especifica em anos sucessivos aos quais foram escritos. O pior? Eles conseguem.
Escondendo por dentro do sorriso amarelo, o segredo para o empreendedorismo, esses farsantes de fantasia buscam no âmago das vontades dos 'anjos', mais uma oportunidade de lucro, enquanto o julgamento não chega. Nunca chegou.



yeah!
Sem sexo, amor, álcool e rock and roll eles pregam a possibilidade de um mundo melhor!
Pervertidos e inescrupulosos, fazem das piores hipóteses possíveis, um caminho para os fatos! (o que você faz quando ninguém te vê fazendo)

Quando eles entenderão que a complexidade a situação corre além disso? Quando eles considerarão a possibilidade de que tudo isso aqui, neste mesmo plano terreno, terá volta? O interminável retorno das atitudes tomadas! A opressão causada as pessoas! A contribuição pra a alienação daqueles que são apenas anjos indefesos, com medo do desconhecido e com necessidade de algo pra crer que em algum dia isso aqui irá mudar.
Quando faremos o que desejamos fazer profundamente?
Na verdade, eis que desde os primórdios foi colocado na sociedade uma espécie de formação panorâmica, aonde tudo que você faz esta automaticamente condenável na boca de todo mundo. Desta forma, não é necessário um órgão repressor agir em você. ele apenas precisa estar lá. Porém, você assume o lugar de quem castiga, e reprime-se por suas vontades intrínsecas, impostas pela natureza, ou seja la por quem que tenha te assoprado vida nos pulmões!
Parem de nos alienar... eu rogo por essa sociedade primária, que destrói com as próprias mãos aquilo que lhe da vigor! Aquilo que lhes proporciona fôlego!



Tão confuso, metafórico, subjetivo, oculto e subliminarmente misterioso em suas intenções como esse texto, venho me despir de qualquer conceito parcial para invocar a liberdade de crença na vida de cada um!
Pois somos anjos decaídos do pecado e dos erros. Pagamos por aquilo que escolhemos, e de fato isso já bastaria para garantir nossa estada eterna em qualquer paraíso que exista, partindo do pressuposto de que não temos uma ficha alva e tolerável assim.
Mas pelo amor do que podemos ver e tocar, deixem-nos adotar nossas próprias escolhas! Certamente seria a primeira vez...
Não nos implante culpa no interior dos pensamentos! Não esconda no nosso passado uma divida que não podemos pagar! Não faça desta experiência uma decepção! Não deixe que o clichê seja tão monótono, não deixe que a mesmisse ande tão sem novidades. Faça isso por você, se é que possui alguma crença...

Liberte esses anjos lindos!
Esses que apenas erraram em ter nascido do pecado e da dor, mas provocando imensurável alegria ao ambiente a qual chegara.!
Assine a alforria de milhares de anjos santos, que buscam com segundas intenções a solução para a insónia, em todas as noites mal dormidas, devido a culpa que sentem de si mesmas.

Permita que apenas uma vez, façamos nossas próprias escolhas; Que tenhamos a escolha por deliberação, sem coações ou fingimentos;
Ou se não... Mate-nos de vez!
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Texto totalmente confuso por Jefferson Almeida (L)

Na vitrola:
Ill Nino - What Comes Around;

"Você acha que sou o único para culpar
Tudo o que eu perco é só um pedaço daquilo que é para ganhar
Seu rosto estúpido me deixa com nojo
Eu vejo você mudando a cada dia
para se encaixar na nova tendência"

domingo, 28 de junho de 2009

Now I know I'm back

Agora eu sei que estou de volta
Desentendimentos, falsidades e moralismo
Agora eu sei que retornei
Reclamações, brigas e cobranças

Agora eu sei que estou no mesmo lugar
Restrições, submissões, e alienação
Sim, eu vejo que estou de volta

Agora vejo que retrocedi
Paciência, agonia, e desespero
Esperança, fracasso, e desapego
Agora me vejo aqui

Nem a vontade de mil mudanças, farão um novo passado pra mim
Nem a força de mil deuses seria capaz
Nem o retorno mais poderoso, poderia se enganar no caminho e errar a frequência de algum dia
fazendo alterar todo o retrospecto

Sempre fica igual, nada muda
Estou de volta, de novo, redundantemente
Sempre fica igual, nada muda

Estou aqui para lamentar
A perda de um porão que era meu
Estar no céu me faz pensar
Num mundo que poderia ser seu


Texto por Jefferson Almeida
Agora, há pouco!
Na vitrola: Placebo - Plasticine